RENÉ-MAURICE GATTEFOSSÉ (1881-1950).
“PAI DA AROMATERAPIA”
Engenheiro químico que pesquisou as propriedades terapêuticas dos óleos essenciais.
Em 1910, devido a um acidente durante o trabalho no laboratório de perfumaria familiar, experimentou a ação antisséptica do óleo essencial de lavanda numa queimadura.
Em 1918, criou o antisséptico “le salvol” que foi usado em ambiente hospitalar apresentando eficiência excepcional durante a gripe espanhola.
O sucesso dos dois experimentos culminou na criação pela primeira vez do termo Aromatherapia, com a publicação do seu livro em 1937, Aromathérapie: les huiles essentielles hormones végétales.
AROMATERAPIA é o ramo da aromatologia que estuda e emprega os óleos essenciais com foco na sua finalidade terapêutica para o tratamento de distúrbios de saúde e busca do bem-estar.
AROMATOLOGIA é o ramo da ciência que estuda os óleos essenciais e matérias aromáticas dentro das suas mais variadas práticas, englobando o uso terapêutico através da AROMATERAPIA, como também o seu uso na gastronomia, psicologia, marketing, cosmética, perfumaria, veterinária, agronomia e outros segmentos.
Não devemos confundir o termo
AROMACOLOGIA® com AROMATOLOGIA®
AROMACOLOGIA® é um termo criado para descreer o conseito desenvolvido para o estudo das inter-relações entre psicologia e tecnologia de fragrâncias. AROMA-COLOGY® foi registrada em 1989. pelo Sense of Smell Institute, formalmente conhecido como Fundação para Pesquisa do olfato.
AROMATOLOGIA® pesquisa a influência dos aromas no comportamento humano. Está a serviço da indústria de fragrâncias na criação do marketing olfativo. Utiliza moléculas sintéticas e essências conhecidas como fragrâncias.
Óleos Essenciais são compostos aromáticos voláteis de ocorrência natural são encontrados nas sementes, cascas, caules, raízes, flores e outras partes das plantas e podem ter, ao mesmo tempo, fragrâncias agradáveis e potentes. Os óleos essenciais dão às plantas seus aromas distintos, além de oferecer-lhes proteção e desempenhar um papel importante em sua polinização. Além dos benefícios intrínsecos às plantas e sua doce fragrância, os óleos essenciais têm sido usados, há muito tempo, no preparo de alimentos, em tratamentos de beleza e nas práticas e cuidados de bem-estar.
Mas o que é um composto aromático volátil exatamente? Em suma, esses compostos são pequenas moléculas orgânicas que tendem a mudar, rapidamente, do seu estado sólido ou líquido para o estado gasoso quando estão à temperatura ambiente. Assim, eles são chamados voláteis porque mudam de estado rapidamente. Quando você abre um frasco de óleo essencial pela primeira vez, percebe que o aroma é potente e, assim, consegue sentir o cheiro específico, até de alguma distância. As propriedades físicas e químicas dos compostos aromáticos voláteis que compõem os óleos essenciais permitem que eles circulem rapidamente pelo ar e interajam diretamente com os sensores olfativos do nariz. Tais propriedades únicas tornam os óleos essenciais ideais para a inclusão em aplicações de aromaterapia – uso desses compostos de plantas para ajudar a manter a mente e o corpo saudáveis – bem como em outras aplicações. Os tipos de compostos aromáticos voláteis presentes em um óleo essencial determinam o aroma do óleo e os benefícios que ele oferece.
Mais de 3.000 variedades de compostos aromáticos voláteis foram identificadas até agora. A natureza de um óleo essencial varia de planta para planta, dentro de famílias botânicas, e de espécie para espécie. A relação delicada dos constituintes aromáticos encontrados em qualquer óleo essencial é o que o torna único e que lhe permite oferecer benefícios específicos.
Mesmo com óleos essenciais puros, a sua composição pode variar de acordo com a hora, a estação, a localização geográfica, o método e a duração da destilação, o ano de cultivo e o clima, tornando cada passo do processo de produção um determinante crítico da qualidade geral do produto.